Além do mar estava eu, sentado a escrever,
Palavras mui doces, destinadas a você...
Cada onda do mar, que com braveza se erguia,
Inspirava meu pensar, e mais um verso surgia...
Eu estava muito triste, contudo esperançoso,
Em meio à confiança, confesso estava nervoso...
Eu estava escrevendo, tremendo de ansiedade,
Em frente o belo mar, imaginava você de verdade...
Ao proceder do poema, que eu escrevia no mar,
Pingava gota de lágrimas, fazendo o papel borrar...
Eu chorava e escrevia, buscando concentração,
Escrevendo em um papel, coisas do coração...
No desenrolar do verso, não pude continuar,
Pois o papel desmanchou, com meu pranto a beira do mar...
